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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

PADRE ZÉ, O PAI DA POBREZA

O Monhsenhor José da Silva Coutinho era filho do casal Júlio da Silva Coutinho e Eusébia de Carvalho Coutinho e nasceu em Esperança no dia 18 de novembro de 1897. 
Afilhado do Monsenhor Odilon da Silva Coutinho, Vigário Geral da Arquidiocese da Paraíba e sobrinho de Dom Santino Maia da Silva Coutinho, Arcebispo de Alagoas, iniciou seus estudos no Colégio Nossa Senhora das Neves, na capital do Estado. Fez o curso de Humanidades no Colégio Pio X e o Eclesiástico no Seminário Paraibano. 
Nesse período (1912 a 1920) participou da fundação do Jornal “O Lábaro” e da orquestra “Regina Pacis” e também foi o responsável pela cooperativa de ajuda aos seminaristas pobres, tendo se ordenado padre na Catedral Metropolitana em 23/03/1920
Este religioso exerceu o ofício de Capelão da Ordem Terceira, Vigário da Catedral Metropolitana, Capelão do Abrigo Jesus de Nazaré e servindo ainda na Igreja de Nossa Senhora das Mercês. 
Entre seus maiores feitos estão: início da construção da Igreja de Santa Teresinha, no bairro do Roger; direção do órgão católico “A Imprensa”; e as composições dos hinos de Nossa Senhora das Neves e de Santa Teresinha, a Novena em homenagem a Nossa Senhora do Carmo além de diversas valsas, maxixes e dobrados. E durante muito tempo apresentou o programa "25 minutos com o Padre Zé", transmitido pela Rádio Tabajara AM.
O Monsenhor Coutinho foi um dos pioneiro na promoção humana na Paraíba tendo fundado o “Instituto São José” em 1935, que dirigiu até o seu falecimento em 5/11/1973, tornando-se conhecido como o “Pai da Pobreza”. 
Cidadão benemérito de mais de 40 municípios, o seu sepultamento foi um dos mais concorridos do nosso Estado.
Em Esperança o principal colégio do Estado foi denominado em sua homenagem (Lei Estadual n. 4.010/ 78).

Rau Ferreira

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

OS ÍNDIOS BANABUYÉS DE ESPERANÇA

Antes da colonização a Paraíba era habitada pelos Índios Cariris que ocupavam o litoral. Por volta de 1500 eles entraram em luta com os Tupi-guaranis e foram forçados a se estabelecerem no Planalto da Borborema.
Em Esperança, fixaram-se nas proximidades do Tanque do Araçá e foram denominados de “Banabuyés” por conta destas terras. Mas há registros de sua passagem em Lagoa de Pedra, onde se encontram algumas inscrições rupestres.
Eram originalmente nômades e viviam da caça e pesca, não praticavam a agricultura e diziam ter vindo de um grande lago. Primatas ferozes, usavam armas e costumavam guerrear, sendo por isso chamados de “tapuias” pelas outras tribos, palavra que significa “inimigo” na sua língua-materna. O Marinheiro Barbosa foi o primeiro a construir uma casa naquelas imediações, contudo deve ter encontrado alguma resistência e talvez por essa razão não tenha permanecido no local muito tempo no local.
Com o passar do tempo boa parte dos Cariris haviam sido banidos deixando as férteis terras para os colonizadores, enquanto outros passaram a viver em harmoniosa miscigenação.
Não sabemos ao certo qual o destino que tomaram os Banabuyés, se foram catequizados e permaneceram integrados a vida desta comuna ou seguiram rumo ao sertão. O certo é que anos mais tarde os irmãos Diniz construíram suas residências na atual Avenida Manuel Rodrigues, seguidos que foram por diversos colonos dando início assim a uma pequena povoação e feira, da qual se origina a cidade de Esperança.
Rau Ferreira

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O PASTORIL DE ESPERANÇA

O pastoril é um folguedo popular exibido por garotas e mocinhas que defendem suas correntes, vermelha e azul. A temática gira em torno do nascimento de Cristo.
A dramatização representa o nascimento do menino Jesus, através de canções que contam a aventura das pastoras em visita a manjedoura de Belém. É uma forma animada de se transmitir a história ao longo dos tempos.
Em Esperança a encenação ganhou força na década de 50, sendo comandado por duas senhoras: Corina Cabugá e Dedita. Esta apresentação acontecia após os atos lito-litúrgidos da padroeira, em frente a “Loja Ideal” de Manuel Rodrigues.
Durante a exibição cada uma delas desfila e canta para arrecadar dinheiro para os trabalhos da igreja. Em alguns momentos os partidários chamavam uma em particular e alfinetavam dinheiro em sua bandeira. Havia ainda as figuras do pastorinho e da cigana. No final todo o montante arrecadado era doado ao patrimônio da igreja.
Posteriormente os trabalhos foram coordenados por Dona Hilda Batista e Vitória Régia Coêlho.
Em 2009 a encenação voltou a se realizar nas ruas de Esperança organizado por Vitória e Socorro Aparecida do Departamento de Cultura Municipal. 
O evento foi registrado pelas lentes de Rodolpho Raphael do site Notícias EsperancensesCerca de vinte moças disputaram a atenção dos esperancenses no largo da Igreja Matriz, próximo ao Calçadão. E com muita desenvoltura defenderam as cores dos cordões mantendo viva a tradição do pastoril em nossa cidade.
No detalhe da foto os pastoreios de ontem e hoje.


Rau Ferreira

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

NOSSA PRODUÇÃO CULTURAL

Esperança é um celeiro de homens e idéias. Não é para menos. Existem aqui inúmeros talentos encubados, escondidos, prontos para expor a sua arte e somente esperando a oportunidade certa. E muitos deles já foram divulgados neste blog.
Na poesia, citamos os vencedores do FestCordel, com destaque para os desenhos daquele certame. No artesanato temos os diversos trabalhos realizados pelas comunidades locais e que podem ser vistos tanto na Casa do Artesão como na Oficina de Artesanato. Os mais famosos são a “Boneca Esperança” e o sisal de Massabiele.
Na pintura lembramos Renato Rocha, Marquinhos Pintor, Filipe Pajaú e Vitório Lins.
Nas letras fizemos uma relação da nossa produção literária, exaltando os seus principais representantes como Inácio Gonçalves de Souza, Magna Celi, Carmita Costa, Evaldo Brasil, Regina Celi, Francisco Cláudio e José Bezerra, sendo a professora Marilda Coêlho a grande revelação dos últimos tempos.
Mas apesar de todo esse esforço a nossa produção ainda é tímida e carece de um incentivo maior. O EMARPE realizado no meio deste ano foi um marco, por assim dizer, pois colocou em evidência certos potenciais adormecidos. Contudo falta-nos ainda uma feira literária e outros eventos ligados as artes a exemplo de outros municípios que realizam seus festivais.
No passado Esperança sediou os Festivais de Inverno e Feiras da Batatinha. Creio que estes eventos poderiam ser resgatados com uma ênfase para a cultura.
O êxito estaria em divulgar esses nomes a nível de Estado, atrair turistas e fazer o comércio circular ainda mais, gerando emprego e renda e aumentando a arrecadação de ISS e ICMS.

Rau Ferreira

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

SELO EM HOMENAGEM A JOSÉ RAMALHO DA COSTA



Em 2004 o Clube Filatélico Maçônico de Brasília lançou uma peça comemorativa de extrema importância para a nossa história. Trata-se do selo em homenagem aos 86 anos de nascimento do comerciante e desportista José Ramalho da Costa.
José Ramalho foi um grande incentivador do esporte local e presidiu o América de Esperança por vários anos. Embora a agremiação tenha ganhado personalidade jurídica em 1953, somente na sua administração (1954) é que o clube tomou projeção no cenário esportivo. Ele também foi o responsável por implantar o profissionalismo no clube, além de contribuir para a construção do Estádio que hoje leva o seu nome.
A peça filatélica obedece as normas do DPFIL, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e apresenta uma foto 3x4 do homenageado. Na oportunidade, a associação produziu também um envelope em “cachet” alusivo ao tema com um detalhe de suma importância: uma miniatura das dimensões do campo, com o nome dos principais jogadores que constituíram o seu plantel, nas suas respectivas posições.

Rau Ferreira

domingo, 26 de dezembro de 2010

Glosei e achei foi bom!

  Pr’essa coisa de internet ainda sou miudinho
Faço carta em papel, et cetera, coisa e tal
Prefiro comunicar-me de modo tradicional
Entrei no msn, me abestalhei com o bichinho
Eu cai feito um peixinho nessa rede social.

  Pra falar com os amigos tento ser original
Uma roda na esquina, em bodega, botequim
Ou em casa, na poltrona, num papo universal
No pc eu já converso deitado tomando vinho
Eu cai feito um peixinho nessa rede social.

  Quem quiser me visitar, vá pelo computador
Leve uma bebida boa, vinho, cachaça, licor
Aí a gente conversa fora do convencional
Se o papo não é bom ‘fecho, saiu’ de fininho
Eu cai feito um peixinho nessa rede social.

  Um ‘amigo’ entra e chama, nesse tal msn
Se vier o blá, blá, blá, uma falação perene
Eu não dou mais atenção, saiu na cara-de-pau
Com esse tipo não perco precioso minutinho
Eu cai feito um peixinho nessa rede social.

  Falar em cara-de-pau eu lembro de Genivaldo
De um cheque quis saber se havia fundo, saldo
Cheque fruto de uma mídia quase institucional
Mudei o assunto e saí e-mail devagarzinho
Eu cai feito um peixinho nessa rede social.

  Perguntei a uma amiga se podia curiar
Vê-la através da web, ele saiu de bandinha
A culpa não é só minha, foi impulso acidental
Helena, desconversou, foi saindo a coitadinha
Eu cai feito um peixinho nessa rede social.


Carlos Almeida (Memorialista)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

DOM PALMEIRA



Dom Manuel Palmeira da Rocha foi o padre que mais tempo permaneceu em nossa paróquia (29 anos). Esse grande empreendedor não se resumiu as questões meramente paroquianas e demonstrou sempre muita preocupação com os mais pobres de nossa terra.
Construiu as capelas, instituiu congregações religiosas, instalou o serviço de som da paróquia e deu continuidade à construção do Colégio Diocesano de Esperança, iniciado em 1945. Também por sua iniciativa criou-se a Escola Doméstica de Pintura, Bordado e Arte-culinária, o Jardim de Infância Paroquial e a Escola de Aprendizes Alfaiates e de Corte e Costura, além dos Clubes de Mães e a Biblioteca Paroquial.
Ajudou a fundar o Sindicato Rural de Esperança e os Ambulatórios de Esperança, São Tomé, Massabielle e Areial, e a Casa de Saúde e Maternidade “São Francisco de Assis”.
Cidadão Esperancense desde 1963, participou de um curso de atualização teológica em Roma (1975/76) e foi, na nossa opinião, o maior benfeitor social desta cidade.
No detalhe da foto observamos o pároco em uma celebração e ainda o antigo altar da igreja matriz.

Rau Ferreira

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

TRANSFORMAÇÃO DA RUA MANUEL RODRIGUES EM ESPAÇO ECONÔMICO


Marilda Coelho da Silva (Professora / Historiadora e Especialista em Educação Profissional de Jovens e Adultos – PROEJA / Graduando em Filosofia / Coordenadora de Ciências Humanas e suas Tecnologias em Esperança).
 
A cidade de Esperança-PB tem no comércio sua principal atividade econômica, destacando-se como a 11ª em arrecadação de ICMS na Paraíba. O desenvolvimento do seu espaço urbano é influenciado por empresas orientadas por uma estratégia de crescimento seguro e constante, resultando em um forte crescimento econômico, acompanhando as flutuações e tendências de mercado.
            A Rua Manuel Rodrigues de Oliveira apresenta-se como um fenômeno de desenvolvimento local que apresenta uma requalificação espacial, cuja especificidade é a transformação do espaço urbano, que antes abrigava a função de habitação das famílias mais importantes de classe média/alta, em espaço eminentemente econômico.
Esse desempenho econômico tem reflexo positivo para o município, paralelamente à economia, demonstra-se o crescimento urbano, apresentando uma paisagem relativa aos grandes centros urbanos, como exemplo, o Esperança Trade Center. Percebemos práticas espaciais realizadas de forma racional, pensando-se em um bem comum: o desenvolvimento econômico e do espaço urbano, sem nenhum levar vantagem em detrimento do outro, demonstrando que o econômico se reflete no social e necessita do físico para ampliar-se e desenvolveu-se.

GUIA COMERCIAL DE ESPERANÇA

Está circulando na cidade o novo Guia Comercial de Esperança. Que nesta edição recebeu uma nova denominação e novo designe para os anunciantes.
Na versão 2010 o guia continua sendo uma mão na roda para o comércio e usuários esperancenses. Com um índice das principais lojas e empresas do nosso comércio, telefones úteis, o mapa atualizado da cidade, espaço cultural e um texto da professora Marilda Coêlho, a revista se destaca por sua importância e praticidade.
Este guia é, portanto, para o anunciante uma oportunidade de fortalecer-se dentro do contexto comercial. Enquanto que para os consumidores e/ou clientes, é um instrumento que facilita seu dia-a-dia, pois estreita os laços entre eles e as empresas, aqui anunciadas” (Editorial, p. 07).

A revista tem o seguinte expediente: Editor: Fernando Rocha. Diagramação: Joelson Designer. Produção Banabuyê Eventos e Comunicação. Colaboração: Marinalva B. de Menezes Santos/ Geneva Helena de M. Santos/ Pétrus Rangel de M. Santos.
Neste sétimo ano de produção, sua tiragem é de 7.500 exemplares. Os contatos podem ser feitos pelos telefones: (83) 8838-2906/8811-1795. E na web: macambiraequerindina@hotmail.com/  maqueban@yahoo.com.br

Rau Ferreira

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

JURISWAY PUBLICA NOVO ARTIGO DE RAU FERREIRA

Pela segunda vez neste ano o jurista Rau Ferreira consegue publicar um de seus artigos no Juriway. Este site é um dos mais especializados na seara jurídica e sua participação se dá no âmbito da Sala dos Doutrinadores.
Desta vez, o escritor trabalhou um roteiro de execução contra a fazenda pública. Todos sabemos o quanto é difícil acionar o Estado nessas ações creditícias que geram precatórios a favor do promovente. "Espancando qualquer dúvida que possa haver sobre o processo de execução quando a fazenda pública for ré, decidi elaborar o presente roteiro prático que se funda unicamente no nosso Código de Processo Civil, o qual ofereço ao meu amigo Leandro Souza", disse o autor.
O roteiro é prático e auto-explicativo servindo inclusive a leitos que tenham ações deste tipo no judiciário.
Conheça na íntegra a matéria acessando o link: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=5197

PASSAGEM DE FREI DAMIÃO POR ESPERANÇA


O frade capucino Damião de Bozano visitou nossa cidade por duas vezes. A primeira se deu em 1956 durante as Santas Missões que se realizaram em Esperança e Areial, de 8 a 18 de março daquele ano. A segunda em abril de 1978, desta vez em companhia do Frei Fernandes. Na oportunidade, foi lhe concedido o título de cidadão esperancense.
Padre Palmeira registrou no livro Tombo da Paróquia: “Havia gente de todas as cidades vizinhas e de outras mais distantes – Campina Grande, João Pessoa, Recife, Caruaru, Crato, Juazeiro do Ceará etc. E diversas pessoas que vieram do Rio e de Brasília para visitar as famílias e para aproveitar o tempo das Missões”. Na opinião deste pároco aquela visita trouxe “um bom resultado espiritual para a vida da comunidade”.
A praça principal da cidade ficou repleta de fieis que ouviam atentamente a sua doutrina, assentada substancialmente na família e na justiça social.
Como defensor das missões, alcançou grande popularidade entre os nordestinos só comparável ao Padre Cícero do Juazeiro.
Frei Damião faleceu no Hospital Português do Recife em 31 de maio de 1997, e foi sepultado na Capela de Nossa Senhora das Graças, no Convento de São Félix, onde  recebe todo ano milhares de romeiros.
Sua passagem por aqui até hoje é lembrada como exemplo de fé e devoção católica.
 Rau Ferreira

sábado, 18 de dezembro de 2010

Comissão aprova correção do piso de professor pelo INPC e pelo Fundeb Autor: Agência Câmara Data: 16/12/2010


     

Texto aprovado mantém o reajuste do piso atrelado à variação do valor mínimo por aluno no fundo da Educação Básica (Fundeb)

A Comissão de Educação e Cultura aprovou nesta quarta-feira (15) o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 3776/08, do Executivo, que muda a regra do reajuste do piso salarial nacional dos professores da educação básica da rede pública –atualmente de R$ 1.024 para 40 horas semanais.
O texto aprovado mantém o reajuste do piso atrelado à variação do valor mínimo por aluno no fundo da educação básica (Fundeb) e acrescenta que o reajuste não poderá ser inferior à inflação do ano anterior, conforme a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos 12 meses anteriores.
O texto aprovado representa a rejeição da proposta do governo, que era a atualização do piso apenas pelo INPC (reajuste pela inflação, sem aumento real). O argumento do governo foi que o critério atual (que foi parcialmente mantido pelo Senado) pode “acarretar uma elevação contínua” dos salários dos professores e prejudicar “o financiamento de outros itens importantes para a melhoria da educação básica pública, como manutenção e melhoria das instalações físicas das escolas, aquisição de material de ensino, universalização do uso da informática e o próprio aperfeiçoamento profissional dos professores”.
Detalhamento
Atualmente, a lei diz que o piso será atualizado no mês de janeiro no mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno no Fundeb.
O governo propôs a mudança para o reajuste pela variação do INPC no ano anterior, mantendo o aumento em janeiro.
Essa regra foi aprovada inicialmente pela Câmara, mas o Senado alterou o texto. Em razão da mudança, a proposta voltou para a Câmara, que dará a palavra final. Conforme essa nova versão, o piso será atualizado anualmente, no mês de maio, com base no percentual de aumento “consolidado” do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, verificado entre os dois exercícios anteriores ao exercício em que deverá ser publicada a atualização. Esse índice não poderá ser inferior à variação do INPC.
O relator da proposta na Comissão de Educação, deputado Carlos Abicalil (PT-MT), disse que as alterações feitas pelo Senado aperfeiçoam o mecanismo de reajuste. “A preocupação com o uso de um percentual de aumento consolidado do valor mínimo por aluno deve-se ao fato do Fundeb basear-se em receitas estimadas. O valor consolidado só é passível de ser calculado decorrido o ano de análise e após os três primeiros meses do ano seguinte, quando são feitos os ajustes necessários em cada fundo frente à realização das receitas. Daí o prazo de fim de abril para a publicação da atualização do piso em ato do MEC, ocasião em que já se dispõe do valor mínimo efetivamente praticado no período anterior”, explicou.
Tramitação
O projeto tramita em regime de urgência urgentíssima e está sendo analisado simultaneamente pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A qualquer momento, poderá ser incluído na pauta do plenário.
Íntegra da proposta:

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ACHADOS ARQUEOLÓGICOS EM ESPERANÇA

Na cidade de Esperança, no interior da Paraíba, podem ser observados registros pré-históricos de outras civilizações (civilizações antigas ou então pré-históricas) em dois sítios da região: Lagoa de Pedra e Caldeirão.
Em Lagoa de Pedra, distante cerca de 5km da sede do município, existem inscrições rupestres (pintadas) gravadas em um grande paredão. O painel mede 1,28 x 1,29 cm e é composto de formas esquemáticas de possíveis zoomorfos em tom de vermelho e fica próximo ao tanque de onde foram retirados na década de 90 fósseis de animais pleistocênicos por pesquisadores da UFPB.
Enquanto que na localidade Caldeirão registra-se uma importante Itacoatiara sob a técnica da meia-cana, cujas gravuras muito se assemelham as da Pedra do Ingá. O local é privilegiado pela natureza e possui uma cachoeira e um riacho, afluente do Rio Mamanguape.
Além dos achados pré-históricos e das belezas naturais, os dois sítios possuem a vegetação nativa relativamente preservada, reunindo condições necessárias para o estudo (arqueo-paleontológico, pois refere-se a estudos de arqueologia – vestígios humanos, no caso os sítios; e paleontologia – vestígios de animais extintos) e a prática do ecoturrismo.
Nos sítios Pintado e Pedra Pintada também há evidências dessas civilizações. Em 1993, durante os trabalhos da “emergência” foram encontradas pela Emater penelas de barro e grandes ossadas nesses dois locais.
E até o centro desta cidade guarda seus mistérios. Em 1997 ao se reformar um depósito na Rua José Andrade, as escavações descobriram ossadas de uma preguiça gigante (Eremotrerium Laurilardi) que datam de oito mil anos atrás, e outras indicam pertemcerem ao “Haplomastodon Larigi”, um parente distante do elefante, e ao “Hoplophorus Euphractus”, antecendente do tatu. Os levantamentos foram feitos por uma equipe da UFPB e publicados na Revista da Esperança.
Na foto acima detalhamos o Cruzeiro e as inscrições de Lagoa de Pedra.

Rau Ferreira

sábado, 11 de dezembro de 2010

Um olhar sobre a menoridade penal

 Um assunto importante, de grande relevância, é a questão da menoridade penal, tendo em vista que jovens infratores ao serem apreendidos não reclamam para si a irônica inocência, mas se defendem usando como argumento principal o fator idade. E por serem menores de idade solidificam a impunidade, posto que ao sejam punidos de acordo com as leis impostas à sociedade.
            Os que são contra a redução da menoridade penal alegam que os jovens infratores buscam encontrar o submundo do crime a realização dos seus sonhos de consumo, visto que seus pais não têm condições socioeconômicas favoráveis que lhes proporcionem a concretização dos seus sonhos.
            Por outro lado, aqueles que são a favor da redução da menoridade penal argumentam que é necessária a aprovação dessa lei, pois se os jovens de 16 anos de idade estão aptos a escolher seus governantes, também o estão para responder por suas infrações, acabando-se, assim, com a impunidade que tantos transtornos trazem para a nossa sociedade, além de incentivar os jovens a aumentar a estatística do crime em nosso país.
            Portanto, nossos governantes e toda a sociedade brasileira devem olhar com mais seriedade para esse tão grave problema e criar medidas socioeducativas, para serem aplicadas com responsabilidade, de modo que possam ser reprimidos esses instintos de criminalidade que fervilham a mente desses jovens infratores, que são homens demais para cometer crimes e crianças de mais para assumi-los.

Gabriela Coelho

Gabriela

Há uma flor no meu jardim
Gabriela é o nome dela;
Ela não gosta mais de mim,
O quanto eu gosto dela.

Gabriela é a flor mais bela
Um anjo querumbim;
Tudo o que eu sonhei pra ela
Sonhei antes para mim.

Gabriela é uma doce donzela
Cuidar de uma rosa assim
É uma honra para mim
Fiz esse poema para ela!

Rau Ferreira

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ESCRITOR ESPERANCENSE GRAVA ENTREVISTA PARA TV

O escritor Rau Ferreira gravou na manhã de hoje uma entrevista para a TV Itararé. Na pauta o livro do poeta esperancense SILVINO OLAVO e o resgate cultural que vem sendo empreendido por este pesquisador sobre as figuras e a história do nosso município.
A reportagem terá cerca de três minutos e irá ao ar na próxima semana no programa Diversidades da TV Itararé, que é uma afiliada da TV Cultura de São Paulo. E será exibido às 13 horas, com reprise às 19 horas naquele canal, podendo ser visto ainda na página da Itararé na web (http://www.tvitarare.com.br/site/)
"Para nós foi uma grata satisfação e uma valiosa oportunidade para divulgar a nossa cidade que tem importantes personalidade e cuja história é rica em tradições. Nesse contexto respondemos algumas questões sobre Silvino Olavo e declamamos algumas poesias", disse o escritor.
O programa diversidades tem uma ótima audiência em Campina e região e trás sempre alguma novidade sobre o mundo das artes.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Escola Muicipal José Souto oferece aula de música aos educandos

A EMEF José Souto não tem medido esforços para oferecer uma educação de qualidade para seus educandos. Além das aulas de informática, este ano a novidade é aula de músicas - violão e flauta. Para 2011 a gestão planeja introduzir o xadrez na sua grade curricular. Parabéns a gestão e todo corpo docente...







terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O Deus indefinido

Cara Professora Marilda Coêlho;

Envio-lhe aquele poema que fiz por ocasião do I Café Filosófico, o qual resume a teoria levantada pelo Dr. Alex Arruda de que o homem não tem o alcance da compreensão de Deus. 

O Deus indefinido

A inteligência humana não houvera
Compreender este "apeiron"
em sua total capacidade;
Do sol, do antropos e do Amom
conhecida em sua divindade.
É a fé que temos nos átomos
Do indefinido, o prefeito, a caridade.

Esperança, 05 de dezembro de 2010.
 
Rau Ferreira

Café Filosófico

Professora Marilda Coêlho;

Parabéns a todos pela feliz realização do Café Filosófico, cujo tema é por demais empolgante. Acredito ser legítimo acreditar em Deus e neste contexto fé, religião e o científico podem caminhar juntos pois a ciência, a meu ver, nada mais é do que uma ferramenta para a comprovação da existência do ser divino. 

--
Att.
Rau Ferreira

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

1º Café Filosófico: é legítimo acreditar em Deus, mesmo sem provas?











No dia 05 de dezembro, a turma de estudantes de Filosofia do INTEP-PB polo de Esperaça realizou um simpósio, onde discutiram se é legítimo acreditar em Deus mesmo sem provas. O evento contou com a participação de palestrantes de alto nível no campo da Filosofia, Teologia e Espiritismo, a exemplo do Filósofo e Advogado Mestre Alex Souto Arruda, do Sr. Pedro Paulo da Costa - presidente da Sociedade de Estudos Espírits Esperancenses e do Teólogo/Filósofo Odailson Teotônio, além de um público de intelectuais e estudantes que simpatizam com a temática focalizada.