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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FINADOS: CELEBRAÇÃO DA VIDA


No próximo dia 02 de novembro quase todo o mundo celebra o dia de finados, mais precisamente toda a Igreja celebra o dia de todos os fiéis defuntos. Os primeiros sinais de uma celebração de todos os defuntos são encontrados em Sevilha (Espanha), no séc. VII, e em Fulda (Alemanha), no séc. IX. O verdadeiro fundador da festa, porém, é Santo Odilon, abade de Cluny (França).
Para muitos este dia não passa de um feriado, ou seja, dia de descansar de suas atividades comuns. Para outros é dia de fazer memória dos seus queridos que já se foram, dia este não de tristeza mais de uma profunda alegria e memento de reflexão sobre o verdadeiro sentido da morte. Esta morte a que nos referimos é lucro. Como nos afirma Paulo: Para mim, viver é Cristo, e morrer é lucro (Fl. 1,21).  Como unir-se a Cristo, espírito da vida, senão pela morte do corpo? Morramos então com ele, para com ele vivermos. Morramos diariamente no desejo e em ato, para que, por esta segregação, nossa alma aprenda a se subtrair das concupiscências corporais.
A morte não ofusca jamais o amor que sentimos pelos nossos amigos e familiares que já se foram, por isso temos este dia tão especial dedicado exclusivamente a eles. Como diz o memorável João Paulo II no seu documento Reconciliatio et poenitentia: “... os vínculos de amor que unem pais e filhos, esposas e esposos, irmãos e irmãs, assim como os ligames de verdadeira amizade entre as pessoas, não se perdem nem terminam com o indiscutível evento da morte.”
Tradicionalmente, muitas pessoas neste dia retiram-se para o cemitério para simbolicamente acender suas velas, velas esta que aponta a luz verdadeira que é o próprio Cristo. A luz também nos recorda a vida, porque nosso Deus é “o Deus dos vivos e não dos mortos”. Por isso acreditamos piamente que nossos queridos que já se foram não estão mortos e sim vivos, portanto, se vivos nossas orações podem atingi-los ainda, de maneira especial a Santa Missa – memorial da Páscoa de Cristo que abriu aos que têm fé em Cristo à vida eterna. Fazer memória dos mortos é também um dia propício para pensarmos no dia da nossa “morte”, ou seja, fazer uma reflexão sobre a vida.
Portanto, que a esperança da ressurreição nos anime, pois os que perdemos neste mundo tornaremos a vê-los no outro; basta para isso crermos no Senhor com verdadeira fé. E dizer com fervor: Ó morte, que separastes os casados e, tão dura e cruelmente, separas também os amigos! Mas teu poder já está esmagado! Teu domínio impiedoso foi aniquilado por aquele que te ameaçou com o brado de Oséias: Ó morte, eu serei a tua morte! (Os 13, 14). Nós também podemos desafiar-te com as palavras do Apóstolo: ó morte, onde está a tua vitória? Onde está o teu aguilhão? (I Cor 15,55). A morte foi morta por Cristo e nós também a venceremos. Amém!

                              (Autores: Marilda Coelho da Silva / Rozil da Silva Gomes)

domingo, 2 de outubro de 2011

Transplante salva esperancense







            O esperancense Romoaldo Guimarães Batista foi salvo por um gesto de amor: paciente renal crônico, Romoaldo teve o seu Transplante de Rins realizado no dia 30 de março de 2011, no Hospital Antônio Targino, do qual se recuperou muito bem, e hoje leva uma vida tranquila junto aos familiares, inclusive já realiza, aos poucos, suas atividades profissionais.
            Num gesto humano de amor ao próximo, Romoaldo agora luta pela salvação de outros pacientes que esperam na fila de transplante por um gesto de solidariedade também, incentivando através da campanha DOE ÓRGÃOS: ESPERANÇA DE VIDA!  que as pessoas se conscientizem da importância de doar órgãos.
            Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgate-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado.
            Assim como a campanha de doação de órgãos que ROMOALDO lidera, muitas outras ONGs espalhadas pelo território nacional se propõem a incentivar a doação e levar a informação correta à população sobre Transplantes de Órgãos. Através da informação poderemos alterar esses dados. Quanto mais a população se conscientizar da importância de se tornar um doador, menor será a angustiante fila de espera por órgãos.
            A doação de órgãos no Brasil é regulamentada por lei desde 1997. Para se tornar um doador, é necessário conversar com a família e deixar claro esse desejo. Não é preciso deixar nada por escrito, apenas os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte.
 Essa doação de órgãos só é feita após a constatação de morte encefálica e se uma ou mais partes do corpo (órgãos ou tecidos) estiverem em condições de serem aproveitadas para transplantes.
            Para Romoaldo o transplante significou: “nascer para uma nova vida, portanto, espero que a minha felicidade se estenda a todos que precisam de uma doação de órgãos, que Deus ilumine o caminho de todos e uma esperança de vida nova”.


Marilda Coelho da Silva (Professora / Historiadora e Especialista em Educação Profissional de Jovens e Adultos – PROEJA / Graduanda em Filosofia / Coordenadora de Ciências Humanas e suas Tecnologias na cidade de Esperança).