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domingo, 30 de janeiro de 2011

Padre Alexandre



Nascido dia 10 de junho de 1978, na cidade de São João do Rio do Peixe, começou sua experiência vocacional aos 16 anos, em Boqueirão.
Mas foi aqui em Esperança que o chamado se tornou mais forte, quando ingressou no pré-seminário Nossa Senhora das Graças, em 1996. No ano seguinte foi para João Pessoa, cursar Filosofia e Teologia, no Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição.
Em 2002 recebe os primeiros ministérios de Leitor e Acólito, pela imposição das mãos do bispo diocesano Dom Matias Patrício.
Em 2003 fez seu estágio Pastoral na Paróquia da Sagrada Família, em Campina Grande, onde foi ordenado diácono e em seguida veio dar continuidade ao seu estágio pastoral na cidade Esperança.
Em 26 de setembro de 2003 foi celebrada a sua ordenação presbiteral, em Esperança, pelo bispo diocesano Dom Matias, no ginásio “O Vovozão”.
No dia 10 de outubro de 2004 toma posse como administrador paroquial, sob as bênçãos da Virgem Mãe do Bom Conselho.
Dando continuidade a missão de pastorear as ovelhas deixadas por Pe. Damião, sabendo ele que apesar da pouca experiência, seguir o desafio do chamado de Deus para evangelizar era preciso. E assim, o fez...
“Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste rebanho. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor.” (João 10. 16)
-Como Bom Pastor, Alexandre, eis que se renova o chamado e partes para aumentar o rebanho do Senhor, onde existem ovelhas assim como nós, a espera da ação evangelizadora de um servo que tanto amor e carinho tem pelos seus.
Como padre ele canalizou o vigor de sua juventude a serviço da comunidade esperancense. Sua gestão foi marcada pelo dinamismo de ações em diversas áreas. Promoveu as comemorações do Centenário da Paróquia em 2008, realizando a Reforma da Capelinha Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a implantação da – EXPOCEM  e o lançamento da Revista Centenário.
Foi como diz o próprio slogan do projeto “A serviço da Comunidade” que propiciou uma melhor qualidade de vida para os menos favorecidos, oferecendo formação tecnológica com dignidade conduzindo crianças, jovens e adultos a tão esperada inclusão social: A criação da escola de informática, “INCLUS.COM”.
Criação do Site da Paróquia, reabertura das transmissões de missas via ondas de rádio. Uma verdadeira informatização no seio da paróquia.
Do ponto de vista da evangelização, o Padre José Alexandre assumiu um papel de extrema importância: a manutenção, expansão e criação de novos grupos, movimentos, obras e pastorais.
O terço dos Homens
Teve a preocupação de priorizar a formação dos evangelizadores e leigos com a Escola Teológica Popular e também com a formação dos tempos litúrgicos.
Fest Vocacional
A Pastoral da Pessoa idosa
A Pastoral da Ayds
Incentivo aos grupos e movimentos: Irmãos do Santíssimo, Ministros Extraordinários da Comunhão, acólitos e comunidades.
Resgate da Crisma de Adulto

E seu marco maior que servirá a muitas futuras gerações: a construção do Centro Pastoral Paroquial Padre Damião Ferreira dos Santos, como um grande espaço de formação e evangelização em nossa paróquia.

Enfim, um pastor, o padre, o amigo, ...  o irmão.  O missionário de Deus a Serviço da Vida.

(Texto de Marilda Coelho / Cristiano Dias / Maurício Nascimento)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Novo Paróco de Esperança: Pe. Romualdo Vieira




A Paróquia de Esperança nos últimos momentos de 2010 fora surpreendida com o anúncio da saída do então pároco de Esperança Pe. Alexandre, causando muita emoção entre a população na ocasião. Após o anúncio de sua saída o Pe. Alexandre anunciou o nome do novo administrador paroquial de Esperança: Pe. Romualdo Vieira de Lima, natural de Aroeiras-PB, nascido em 04 de Junho de 1960. Iniciou os cursos de Filosofia e Teologia na cidade de Recife-PE e concluiu no Seminário Arquidiocesano da Paraíba em João Pessoa - PB.
         Sua ordenação Presbiteral aconteceu em sua cidade natal Aroeiras, no dia 01 de Maio de 1997, e teve como Bispo Ordenante Dom Luís Gonzaga Fernandes. Ordenado Presbítero, foi indicado para substituir ao Pe. Valdir em Serra Branca.
         Em Campina Grande, no bairro das Malvinas deu início ao processo de criação da Paróquia da Sagrada Família, concluindo-a em 1999, sendo empossado como 1º Pároco da mesma. Em fevereiro de 2004, foi transferido para a Paróquia de São Cristóvão no bairro do Centenário, onde permanece até o dia 30 de Janeiro de 2011.
         A partir do dia 1º de fevereiro de 2011 Pe. Romualdo assumirá a administração da Paróquia Nossa Senhora dom Bom Conselho, tendo sua posse marcada para o dia 09 de fevereiro.
         Ao mesmo tempo em que a população já está saudosa com a partida do Pe. Alexandre, se alegra e dar boas vindas ao novo Pároco.

(Por Mª Gabriela Coelho - Estudante)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

João [Benedito] Viana dos Santos

João Viana dos Santos - João Benedito - nasceu em Esperança no ano de 1860 e faleceu em Remígio no ano de 1943. Cantador e repentista residiu na Rua do Boi (Av. Senador Epitácio) e trabalhou nas feiras livres da região, sempre acompanhado de sua viola. Era um moreno respeitado pela sua habilidade de criar versos irreverentes, como os que o velho cantador diferencia o homem do tempo:

Há entre o homem e o tempo
contradições bem fatais,
O homem não faz, mas diz,
O tempo não diz mas faz,
O homem não traz nem leva,
Mas o tempo leva e trás”.

A sua importância foi registrada por Câmara Cascudo, Coutinho Filho e outros folcloristas. E seu potencial afirmado por Josué da Cruz que o igualou aos temíveis cantadores de sua época.

Rau Ferreira

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Passou no Vestibular

Maria Gabriela

Hoje é um dia diferente...
você passou no vestibular...
e estamos muitos felizes por
saber que você é esta pessoa
delicada e objetiva no que
pretende realizar... você é
realmente um exemplo de força
de vontade...
sempre estudou muito...
sempre foi inteligente...
não poderia dar em outra...
Você passou no vestibular,
e agora é só ir com garra e
chegar na formatura...
E nesta ocasião tão especial
para todos nós, queremos
desejar-lhe muito sucesso
a partir de agora, pois você
alcançou um grande feito em
sua vida....
um grande acontecimento
que mudará de vez seu futuro...
parabéns por esse sucesso...
Parabéns, você passou no vestibular...
e te desejo tudo de bom nesta vida.

Com carinho e orgulho
Marilda Coelho


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Os Padres em Esperança de 1908 a 2011....


1908 - 1912: PE. FRANCISCO GONÇALVES DE ALMEIDA – Foi o primeiro padre que a Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho recebeu. Nasceu na freguesia de Senhora Santana de Alagoa Nova, em 1871. Era filho de Delfino Gonçalves D’Almeida e Adelaide Irineia de Vasconcellos Monteiro.


1913 - 1322: PE. JOSÉ VITAL RlBEIRO BESSA - Fez melhoramentos na Matriz e construiu a Casa Paroquial (de 1914 a 1916). Dia 24 de julho de 1917 presidio a benção do lançamento da pedra fundamental para construção da Capela do Coração de Jesus em Algodão. Em 4 de janeiro de 1921 realizou a benção da capela já construída. Em 7 de junho de 1921 iniciou a construção da Capela de Lagoa do Mato. Nasceu em Mamanguape, a 28 de abril de 1887. Eram seus pais: José Ribeiro Bessa e Joana Tavares Bessa. Faleceu dia 26 de abril de 1974.


1922 - 1929: PE. JOSÉ BORGES DE CARVALHO – Nasceu em Alagoa Nova a 27 de julho de 1896. Eram seus pais: Manoel Francisco Borges e Maria Magdalena de Carvalho Borges. Viveu sua infância no Engenho Cipó, de propriedade de seus pais, no município de Areia. Foi vigário, na Paraíba, das paróquias de Bananeiras, Esperança, Sousa, Santa Luzia e Alagoa Nova. Faleceu dia 23 de fevereiro de 1980. O Padre José Borges de Carvalho passou oito anos na Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho.


1929 – 1933: DIUERSOS - Foi nomeado para substituir Pe. José Borges, com o título de Vigário Encarregado, o Cônego João Coutinho, em junho de 1929, deixando a regência da paróquia logo em seguida. Em julho de 1929 ficou encarregado da mesma o Mons. Francisco Severiano de Figueiredo, que ocupou essa função até novembro do mesmo ano, pois foi obrigado a desempenhar suas funções de professor do Liceu Paraibano. Em dezembro regressou a paróquia e permaneceu até março de 1930, até que o arcebispo. Dom Adauto Aurélio de Miranda Henriques enviou de forma provisória, no cargo de Vigário Encarregado da Paróquia de Esperança, o Reverendo Pe. Álvaro Gabínio de Carvalho, o qual permaneceu até 23 de janeiro de 1933.


1933 - 1935: MONS. FRANCISCO SEVERIANO DE FIGUEIREDO - Veio por provisão de um ano. Chegou em 03 de fevereiro de 1933 e saiu em junho de 1935 (1933 – 1935). Nasceu em Caicó (RN), a 09 de novembro de 1872. Eram seus pais: Luiz Emeliano de Figueiredo e Izabel Maria de Jesus. Iniciou seus es-tudos no Seminário de Olinda, em 1894, transferiu-se para o seminário da Paraíba. Em 08 de dezembro de 1934 Mons. Francisco presidiu a fundação da Pia União das Filhas de Maria na Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho.

1937 – 1951: PE. JOÃO HONÓRIO DE MELO - Sua gestão, que durou quatorze anos, foi marcada por muitos benefícios para a paróquia: construção da Secretaria, Sacristia, sala de depósito e salão superior para as congregações, pia e hospedagem de sacerdotes em tempos de festas, missões e outros eventos. Também a criação da Escola Paroquial Dom Adauto. Providenciou a reforma da Matriz, aumentando em mais 10 metros de altura. Em 23 de setembro de 1945 foi lançada a pedra fundamental de um ginásio Dom Vital. Fundou a Cruzada Eucarística; reorganizou a Pia União das Filhas de Maria e a Irmandade do S.S. Sacramento. Instalou uma nova Conferência Vicentina. O Padre João Honório nasceu em Cruz do Espírito Santo, a 23 de junho de 1906. Eram seus pais: Antônio Honório de Mello e Arma Moreira de Vasconcellos.


1951 – 1980: MONSENHOR MANUEL PALMEIRA DA ROCHA - Teve a mais longa administração paroquial na cidade de Esperança: vinte e nove anos. Nesse período foi incansável em construir capelas, escolas, comunidades e outras ações sociais em todo o município. Iniciou a construção da Vila dos Pobres. Manuel Palmeira nasceu em Campina Grande, a 02 de março de 1919. Eram seus pais: Luiz José da Rocha e Ana Palmeira da Rocha. Entre 1975 – 1976, o Padre Palmeira esteve em Roma/Itália fazendo curso de Atualização Teológica na Universidade Pontifícia Salesiana, Per Vivere II Concilio – Roma.



1981 – 1982: FREI ANTÔNIO JOSÉ DE OLIVEIRA -Teve uma administração curta, mas durante os 14 meses de mandato, ele renovou os Franciscanos Seculares, a Cruzada Eucarística Infantil, o Movimento de Evangelização e Catequese continuados, além do teto da Igreja Matriz. Em 1981, Frei Antônio terminou a construção da Capela da Imaculada Conceição na comunidade do Pintada, a qual tinha sido iniciada pelo Padre Monsenhor Palmeira.


1982 – 1987: PE. JOSÉ DE RIRAMAR ERICEIRA NUNES – Após a rápida passagem pela paróquia do seu antecessor, Padre José de Ribamar ficou na administração por cinco anos, de 19 de dezembro de 1982 a 10 de maio de 1987.


1988 – 1992: PE. PATRÍClO CONNELLY l PE. BERNARDO DALY – Estes gringos administraram a Paróquia de Esperança, os quais também contribuíram com a organização das comunidades religiosas do município. Padre Patrício organizou a comunidade religiosa do Benefício, juntamente com a senhora Maria do Carmo daquela comunidade começou a participar das primeiras formações de liturgia celebradas naquela localidade. No dia 20 de julho de 1991 foi celebrada a primeira missa pelo padre Bernardo, assistente do padre Patrício naquela comunidade que ainda não tinha sua capela erguida. Padre Bernardo criou uma comissão para lutar por um terreno para construção de uma capela na comunidade São Vicente. Foi doado um terreno do patrimônio da Paróquia na Travessa São Vicente, por meio de mutirões construíram a capela.



1992 – 2000: PE. JOSÉ ASSIS PEREIRA SOARES - Foi um padre dinâmico e organizado, que muito bem administrou a paróquia e deixou várias obras eclesiais. Padre Assis incentivou a construção da capela São Sebastião no Sítio Benefício. Dia 10 de julho de 1993 celebrou uma missa na Associação dos Moradores, e foi colocada naquela ocasião a pedra fundamental para a construção da capela. Aos 20 dias de janeiro de 1994, o padre Assis celebrou a primeira missa na capela São Sebastião, ainda em construção. Sendo o primeiro passo para a evangelização naquela capela que continua até os dias atuais.


2000 - 2004: PE. DAMIÃO FERREIRA DOS SANT0S - Teve uma curta administração paroquial na cidade de Esperança, mas apesar do pouco tempo, padre Damião demonstrou o seu grande espírito de administrador paroquial, até ser pego de surpresa por uma doença que interrompeu sua vida terrena. 


Padre José Alexandre Moreira


Desde o dia 10 de outubro de 2004 que a Paróquia de Esperança vem sendo administrada pelo jovem padre José Alexandre Moreira. Isso aconteceu há pouco mais de um ano depois de sua ordenação, em substituição ao padre Daminhão, que morreu durante a gestão. Nascido dia 10 de junho de 1978, na cidade de São João do Rio do Peixe, ele começou sua experiência vocacional aos 16 anos, na cidade de Boqueirão, cidade na qual, a partir de fevereiro de 2011 irá administrar a sua Paróquia.

Fonte: Revista Centenário - Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho- Esperaça, maio de 2008.


Triste olhar, poema de Raimundo Viturino

via História Esperancense de Rau Ferreira em 30/12/10

Raimundo Viturino me enviou por e-mail um de seus poemas. Este, em particular, narra um fato  de sua infância. Na visão do menino, havia uma mulher batalhadora e incansável “na luta para prover a sua prole”. Certo dia o poeta observou “muita tristeza no semblante dessa pessoa” e prontamente rabiscou os versos que seguem:
   
Triste Olhar

Passo e ele me segue
Até me perder na impotência da retina.
Sem brilho, cinzento, úmido...
Ah, triste olhar que me suplica
Um pouco de algo perdido,
Algo sentido, implorado e querido,
Que lhe tirou o brilho,
Doou-lhe a lágrima
Inchou suas pálpebras,
Roubou-lhe o mundo.
Ah, triste olhar que chora melancolias
Triste olhar que vai e que vem
Em busca das belezas
Que ficam detrás do horizonte,
Bem longe, onde se esconde o sol
E onde imagina encontrar a felicidade.

Raimundo Viturino, Em 25/09/1989

"TRISTE OLHAR" é um poema de rara beleza. Imaginamos aquela mulher como tantas outras desprovidas de tudo e que nos conta no seu olhar de súplica tudo o que precisamos saber. Quem viveu como nós esta dura realidade reconstrói nos recôncavos da memória passagens de uma infância de dificuldades irmanadas com outros iguais.
Se os poderosos deste mundo tivessem sensibilidade para compreender essas palavras certamente o Nordeste não seria tão sofrido. E o nosso povo seria mais feliz!
O que posso mais dizer, senão reconhecer por compromisso com a verdade que se Raimundo não for um dos maiores poetas do seu tempo não estamos vivendo no tempo certo.

Rau Ferreira
História Esperancense - http://historiaesperancense.blogspot.com Conteúdo protegido pela Lei de Direitos autorais (Lei nº 9.910/98)

A Capela do Bom Conselho em 1906

A Capela do Bom Conselho foi iniciada em 1860 por Frei Venâncio. Em 1892 se dizia que era a uma espaçosa e bonita igreja, a melhor da freguesia (...)” (JOFFILY, p. 208).
Contudo, hoje um dado novo se nos apresenta. Pesquisando no livro A Diocese da Parahyba” (1906) encontramos referência à antiga capela descritas pelo Monsenhor Francisco Severiano de Figueiredo, que escreve:

N. S. do Bom-conselho, 3 lcguas, na povoação Esperança — outr'ora Banabugé. É esta última capela bem confortavel e elegante se bem que não se ache de todo concluída.” (FIGUEIREDO, p. )

O termo “concluída” nos parece um pouco impreciso. É que o “Livro do Município de Esperança” nos dá conta que esta edificação foi terminada em 1862 (p. 33). Talvez aquele pároco, com sua visão empreendedora, pretendesse acrescentar outras benfeitorias à edificação.
De fato, o Monsenhor Severiano, quando de sua administração paroquial em Esperança (julho/1929 à março/1930), construiu a Gruta de N. S. de Lourdes e reformou a Igreja Matriz, incluindo os mosaicos.
Nossa tese se apoia ainda nos escritos de Coriolano de Medeiros, o qual registra que em 1914 esta povoação tinha “boa edificação, bem construida egreja de NS do Bom Conselho(....)” (MEDEIROS, p. 35).
Não fosse assim, teria este historiador feito menção ao fato de sua inconclusa obra. E sequer teria alcançado o status de paróquia em maio de 1908.
Em última análise, necessitasse a Capela Bom Conselho um acabamento digno de sua importância na região, realizada anos depois pelo próprio Monsenhor Severiano.
No detalhe da foto, observamos a antiga capela com toda a sua formosura.

Rau Ferreira

Fonte:
-         JOFFILY, Irineo. Notas sobre a Parahyba. Ed. Typographia do "Jornal do Commercio": 1892, p. 208/209.
-         FIGUEIREDO, Francisco Severiano. A diocese da Parahyba. Typ. da "Imprensa": 1906, p. 57;
-         Livro do Município de Esperança. João Pessoa – Unigraf: 1985, p. 33/34;
-         MEDEIROS, Coriolano de. Diccionario Chorographico do Estado da Parahyba. Ed. Imprensa Official: 1914, p. 35;
-         http://seceducaesperanca.blogspot.com, acesso em 12/07/2010;
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Açude Banabuyé via História Esperancense de Rau Ferreira em 14/12/10

O Açúde Banabuyé, certamente, foi o local mais conhecido da antiga vila. Nas proximidades os índios construiram um reservatório d'água e o seu manacial abasteceu a Paróquia e a população esperancense que retirava água para o gasto e uso rotineiros.
Segundo a Revista do IHGP, publicada em 1911, a “alagoa do Banaboié” media “uma milha de circuito”.
Alguém ainda lembra dos entregadores de água e de pessoas que lavavam roupa nos seus lagedos. Com o tempo, este açúde foi encampado e construído em seus arredores diversas casas. Uma ponte também foi colocada, dando travessias as pessoas que vinham da rua de Baixo (atual Silvino Olavo) para a Beleza dos Campos.
Em 1938 a “Academia Brasileira de Sciencias” registrava a importância deste reservatório situado na “village of Esperança – Parahyba”, colocando-o em 7º lugar.
Entre as realizações do Governo Vargas no Nordeste registram-se a conclusão do Açúde Banabuyé nos idos de 1940.
Em 1º de dezembro de 1968, na gestão do governo Pedro Moreno Gondim, foi reconstruído e inaugurado incluindo a sua iluminação pública.
Durante a construção da BR-104, este reservatório forneceu água e serviu para lavar os caminhões da empreitera contrada. Outro fator que contribuiu para a sua morte foi o fato deste receber o esgotamento sanitário da cidade, levando ao apodrecimento das suas águas.
Por fim, restava apenas a lama daquele que fora um dia o belo “Banabuyé” e que no início da nossa colonização chamou a atenção dos indígenas.
E em outubro de 2008, por ocasião do calçadão que circundou o campo da rodoviária, a placa do seu tombamento finalmente tombou, descerrando anos de história. E o que necessitava ser preservado foi retirado sem qualquer hesitação ou reverência à memória daqueles tempos.

Rau Ferreira

Fonte:
-         Revista IHGP, Volumes 3-4. Instituto Histórico e Geográfico Paraibano: 1911, p. 189;
-         Annaes da Academia Brasileira de Sciencias. Volumes 10-11. Ed. A Academia: 1938, p. 30;
-         GUIMARÃES, Osias. Amor à terra: realizações do decênio Getulio Vargas no Nordeste Brasileiro
-         Decenal da revolução brasileira. Departamento de Imprensa e Propaganda: 1941, p. 64.
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Toinho da Mulatinha

Nascido Antonio Patrício aos 22 de outubro de 1927, irmão do famoso Dedé da Mulatinha (José Patrício) e outros nove irmãos, este agricultor da Mulatinha, município de Esperança/PB, aprendeu apenas as primeiras letras do ABC. No entanto, estas lhe foram suficientes para ganhar o mundo e a fama, e em especial, a cultura popular.
Começou a cantar coco em 1940 e em 45 já publicava seu primeiro cordel: “A Viagem Sagrada”, seguindo-se outros oitenta e tantos títulos.
Escolheu Campina Grande para residir, no bairro de Santo Antonio.
Pai de dez filhos, não obteve o retorno do bem que fez a cultura popular, mas guarda no seu âmago as lembranças das viagens que fez pelo Brasil com seu irmão Dedé.
Os seus versos, por muitos já fora elogiado. Eis aqui um pequeno exemplo da sua versatilidade:

“Em Sodoma tão falada/
Passei uma hora só/
Lá vi a mulher de Ló/
Numa pedra transformada/
Dei uma talagada/
Com caldo de mocotó/
E saí batendo o pó/
Adiante vi Simeão/
Tomando café com pão/
Na barraca de Jacó”.

(Extraído do cordel: Uma viagem sagrada, 1945)

A ele, são atribuídos ainda os seguintes títulos: As missões de Frei Damião em Bom Jardim e a tempestade em limoeiro (8 páginas); As missões de Frei Damião em Soledade e os castigos de um amancebado (8 páginas); O povo chora com pena do frade Frei Damião (7 páginas).
 
Rau Ferreira

Fonte:
-         I Festcordel - Festival Estudantil de Literatura de Cordel, promovido por Macambira & Querindina. Esperança/PB: dezembro de 2006;
-         COSTA, Gutemberg. A presença de Frei Damião na literatura de cordel: antologia. Ed. Thesaurus, 1998;
-         ADAMI, Antonio e BALOGH, Anna Maria (Org.). Mídia, cultura e comunicação. Vol. II. Arte e Ciência Editora: 2003.
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A INVENÇÃO DO ANO via vereadoramazan de JOSÉ ADEILTON DA SILVA MORENO em 16/01/11



Pode não ser a invenção do ano, mas esta atraindo a atenção de muita gente, o senhor José Zilton Duarte, casado residente no Sitio Barra do Camará Município de Esperança – PB, tendo dificuldades de locomoção por conta de uma paralisia que lhe deixou paraplégico ainda pequeno, inventou um veiculo motorizado que esta chamando a atenção de muita gente

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O poeta esperancense que Esperança pouco conhece



O livro Silvino Olavo do escritor Rau Ferreira, de recente publicação (2010), é uma leitura indispensável aos educadores, educandos e a população em geral de Esperança, pois trata-se de uma obra completa que enfatiza a vida e produções do esperancense Silvino Olavo, poeta que, apesar do recorte temporal datar especialmente o início do século XX, mas suas produções estavam além do seu tempo, levando-o a categoria de maior representante do Simbolismo na Paraíba.
            O escritor Rau Ferreira na referida obra traz informações preciosas sobre o Silvino Olavo, inicialmente apresenta o perfil biográfico do poeta, seguindo de inúmeros comentários acerca de suas produções literárias e jornalísticas, por fim nos brinda com poesias do poeta Silvino e de outros inspirados nele.
            Achei plausível a síntese cronológica da vida e carreira do poeta Silvino Olavo que o escritor Rau Ferreira apresenta no final da obra, pois nos proporciona uma retomada e ao mesmo tempo o fechamento dos fatos abordados no decorrer de toda a obra.
            Obrigada Rau pela produção!
                                                                                     Marilda Coelho

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Conhecendo o SOL por Rau Ferreira



 Após a leitura do livro Silvino Olavo (SOL), o qual tem por autor o escritor Rau Ferreira, sinto plena satisfação não apenas em ler uma obra literária tão grandiosa e rica, mas em conhecer um ilustre cidadão de nossa amada terra Esperança: poeta Silvino Olavo.
            O escritor Rau Ferreira nos proporciona através de sua obra uma viagem aos tempos remotos, em seu resgate da memória do poeta nos leva a vivenciar fatos que marcaram a vida pessoal, profissional, social e acadêmica do poeta. Silvino Olavo, até então, para mim, era apenas o nome de uma rua e da biblioteca municipal de Esperança, mas a partir de agora tenho o privilégio de saber que Silvino Olavo foi bem mais do que isso, teve participação na emancipação política de nosso município, além de suas diversas obras publicadas que trazem para a população esperancense um grande legado literário consagrado no cenário nacional.
            Em síntese, o livro de Rau percorre toda a vida ativa do poeta Silvino Olavo, por isso recomendo-o a todos que desejam viajar na história de Esperança e na vida e obra do SOL.


Gabriela Coelho