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terça-feira, 5 de abril de 2011

Destino final do lixo na cidade de Esperança



A cidade de Esperança é uma das poucas da Paraíba que avança em relação ao destino final do lixo, possui uma Usina de Lixo localizada na zona rural, na localidade Lagoa Verde. Acreditamos que ainda se precisa fazer muito para resolver a problemática do lixo na nossa cidade, no entanto, já temos um fator favorável: a estrutura física da Usina - lugar adequado para o destino final do lixo. Precisa-se agora investir no manejo adequado do lixo, principalmente, com a implantação da coleta seletiva do mesmo.
            Chamamos de lixo tudo aquilo que não nos serve mais e jogamos fora. Porém, muito do lixo pode ser reaproveitado através da reciclagem, gerando fonte de renda e empregos, além de contribuir para diminuir a poluição ambiental. A coleta seletiva de lixo é de extrema importância para a sociedade e para o desenvolvimento sustentável do planeta, atendendo às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras atenderem as suas próprias também. Para isso, faz-se necessário, campanhas de sensibilização e conscientização de educação ambiental. Isso exigiria tanto uma mudança nos padrões de produção e consumo, quanto o cuidado com o manejo do lixo nas nossas próprias casas. Nesse caso, os diversos materiais recicláveis devem ser separados antes da coleta, com a colaboração da comunidade.
        Atualmente funciona na Usina de Lixo de Esperança uma Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis, dirigida por Marcos Maciel. São pessoas que tiram através da coleta do lixo selecionado, dignamente, suas rendas.  Se a população colaborar enviando o lixo separado ajudará muito para o crescimento dessa Cooperativa que tem muito a contribuir com o nosso futuro ambiental; se cada um faz sua parte, juntos teremos uma melhor qualidade de vida, além de uma cidade limpa.
            Portanto, gerenciar o lixo de forma sistemática significa limpar o município, através de um sistema de coleta e transporte adequados e, tratá-lo utilizando as tecnologias mais compatíveis com a realidade local, dando-lhe um destino adequado, ambientalmente seguro.

Por Marilda Coelho da Silva (Professora / Historiadora e Especialista em Educação Profissional de Jovens e Adultos – PROEJA / Graduanda em Filosofia / Coordenadora de Ciências Humanas e suas Tecnologias na cidade de Esperança / Mestranda em História pela UFCG).





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