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terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher


No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo. Hoje, temos uma mulher na presidência da República: Dilma Rousseff.
Em Esperança não é diferente, as mulheres tem legitimado espaços importantes na sociedade que em outros contextos históricos eram ocupados por homens. Entre tantas mulheres esperancenses importantes quero parabenizar, de forma especial, algumas que fazem parte da minha vida pessoal, acadêmica e profissional hoje: Maria Virgínia (minha mãe), Maria Gabriela (minha filha), Marisa, Miriam, Marilene e Socorro (minhas irmãs), Vanessa e Mayara (sobrinhas), Marilene Diniz e Mirian Guedes (Secretária e Subsecretária de Educação), Dona Letinha (minha Coordenadora Pedagógica e ex-professora), Cida Galdino, Letícia Ligia, Maria Elsa, Vera Lúcia, Coke, Jamily, Mércia, Suely (colegas do curso de Filosofia), Salete Guimarães, Kátia, Veridiana, Heloísa, Socorro Aparecida, Maria José Dias, Marlien, Edleusa e Marileide Diniz (colegas Coordenadoras Pedagógicas), Luciana, Elciete, Maricélia Portela, Solange Gabriel, Juanbélia, Joselice, Jovelina, Adriana Martins, Eliane, Socorro Nascimento, Helane, Telma, Andréia, Carmem, Elíbia, Carmery, Mikaelly, Maricélia Diniz, Auxileide, Tânia, Ivonete (colegas professoras), Vanusa de Fátima e Marinalva (Gestoras), Vânia Gomes, Fátima Apolinário, Betânia (minhas primas), Aparecida Fernandes e Railda (grandes amigas), Irmã Cícera e Tatiana (amigas na fé)...
A todas essas mulheres (e as não citadas também) desejo-lhes paz, saúde, sucesso e muito amor!

 Marilda Coelho

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