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domingo, 28 de agosto de 2011

Uso de drogas e o baixo rendimento escolar


A percepção humana e o julgamento moral sobre o consumo de drogas evoluíram constantemente e muito vem se baseando na relação humana com o uso dessas substâncias entre adolescentes e a população local, a exemplo do álcool, tabaco e outras drogas. Dessa forma, tem merecido destaque os estudos epidemiológicos sobre o consumo de drogas com a população jovem, enfatizando as políticas públicas de prevenção e tratamento, tendo em vista que o uso dessas substâncias psicoativas entre adolescentes é uma questão de saúde pública.
É preocupante esta iniciação precoce do uso de drogas e seus efeitos na saúde mental e física dos adolescentes sendo importante que as intervenções se voltem para os aspectos de vulnerabilidade inerentes à idade e estabeleçam ações para prevenir o primeiro uso de substâncias psicoativas.
Nos adolescentes, bem como nos adultos, percebemos que as drogas lícitas (tabaco e álcool) são oferecidas de maneira mais fácil, aumentando seu consumo. Embora dados apontem que as drogas consumidas entre os jovens são os inalantes ou solventes.
A esse respeito, estudos recentes sobre o uso de substâncias psicoativas, evidenciam que o álcool de modo geral, inicia-se na adolescência, seguido pelo tabaco e outras drogas, e se manteve associada à faixa etária de 15 a 20 anos para as três substâncias. Dessa forma, o uso das drogas lícitas (álcool e tabaco) se assemelha tanto para adultos como pelos adolescentes.
Podemos destacar, também, como diferença no uso de drogas entre adultos e adolescentes que, muitos adultos pode se constituir como fator de risco para os adolescentes, pois são exemplos de referência tanto de estímulo como de tolerância.
O perfil epidemiológico do uso de drogas no âmbito nacional aponta a predominância das drogas lícitas – álcool e tabaco, tanto para usuários adultos como para os adolescentes. Embora, as pesquisas revelem que a incidência das ilícitas vem ganhando espaço consideravelmente.
O uso indevido de bebidas alcoólicas e de outros tipos de drogas, é considerado um grave problema de saúde pública Além da sua prevalência na população adulta, esse comportamento está presente igualmente entre adolescentes, repercutindo na sua saúde física e mental. O consumo de álcool pode ser advindo do estilo de vida atual, dos elevados níveis de estresse, de ansiedade, de baixa autoestima, sentimentos depressivos, e problemas relacionados à escola.
Ressaltamos que, várias são as possíveis interpretações sobre a associação do consumo de álcool, tabaco e outras substâncias com o trabalho entre adolescentes, nas quais destacamos: os jovens em contato com outras pessoas mais velhas no ambiente de trabalho, que usam drogas, apresentam chances maiores para sua iniciação no consumo; adolescentes já usuários de substâncias psicoativas, com renda disponível aumentada por mais horas de trabalho, podem encontrar no trabalho uma motivação para apoiar este uso de drogas; o trabalho pode ser estressante para os adolescentes, e eles podem tentar aliviar a tensão usando alguma substância psicoativa; a transição precoce para os papéis de adulto pode ser um mecanismo que conectaria maior atividade de trabalho e uso de alguma substância psicoativa.
Em se tratando da associação de atividades e uso de substâncias psicoativas, estudos indicam ausência às aulas e baixo rendimento escolar como fatores que se relacionam ao consumo de drogas.
            Neste contexto, a escola com base em alguns princípios norteadores como: Verdade, Justiça, Amizade, Respeito, Solidariedade, Integridade e Valorização dos educandos e educadores, deve definir uma linha de ação que possibilite desenvolver as atividades, intimamente articuladas ao compromisso sociopolítico com interesses reais voltados para o alcance de uma mudança significativa de concepções, valores e práticas, ao mesmo tempo em que, considera o ambiente escolar como um espaço onde acontecerá constantemente reflexão e discussão dos problemas da mesma na busca de alternativas variáveis à afetivação de sua intencionalidade.



Marilda Coelho da Silva (Professora / Historiadora e Especialista em Educação Profissional de Jovens e Adultos – PROEJA / Graduanda em Filosofia / Coordenadora de Ciências Humanas e suas Tecnologias na cidade de Esperança).


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Paróquia realiza o IV Fest Vocacional



A Paróquia de Esperança e o Serviço de Animação Vocacional - SAV realizaram no último dia 21 de agosto no Centro Pastoral Paroquial, o IV Fest Vocacional: momento de oração e reflexão sobre o chamado de Deus em nossas vidas, oficinas, adoração, palestras, gincanas e missa. De forma animada e participativa o evento envolveu cerca de 450 jovens de várias comunidades - urbanas e rurais, além de grupos, pastorais e movimentos, irmãs Franciscanas, Padres (Pe. Raniery e Pe. Luís Alberto, de Campina Grande) e Seminaristas da Diocese, Franciscanos, o administrador paroquial Pe. Romualdo Vieira e o vigário João de Deus Lira.
                                                          

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

José Gomes Coêlho

José Gomes Coelho é patrono da Cadeira 14 do IHGP. Professor formado pela Escola Normal da Paraíba e diplomado em Direito pela Faculdade do Recife. Nasceu em Esperança no dia 13 de abril de 1898 e faleceu em João Pessoa em 18 de dezembro de 1954, sendo filho do casal Eusébio Joaquim da Silva Coelho e Débora Clotilde Gomes Coelho.
Em sua carreira colacionou diversas funções: Agrimessor da turma pioneira do Liceu Paraibano; Inspetor Fiscal do Ensino; professor do antigo Liceu Paraibano e da Escola Normal, dos quais também foi Diretor; e ensinou no Instituto Underwood. Exerceu a direção dos Serviços Elétricos e atuou como Secretário da Fazenda no governo Argemiro de Figueiredo (1937), foi também Juiz do Tribunal Regional Eleitoral e catedrático da Faculdade de Ciências Econômicas da Paraíba.
Na condição de topógrafo, participou da Comissão que tratou das divisas entre a Paraíba e Pernambuco, apresentando um esboço topográfico sobre a posição daqueles limites.
Fundou em Campina Grande uma sociedade de letras (1913) com o nome de “Gabinete de Leitura 7 de Setembro”, que funcionou na rua da Independência (atual Maciel Pinheiro).
Ingressou no Instituto Histórico da Paraíba em 1914, sediado em João Pessoa, onde foi Bibliotecário (1915), membro da Comissão de Revista (1916), e 2º Secretário da Diretoria do VII Congresso Brasileiro de Geografia (1920).
Publicou o livro “Escorço de Corografia da Paraíba” (1919), que foi depois adaptado para as escolas públicas do Estado

Rau Ferreira

Fonte:
- LEAL, José.Dicionário Bibliográfico Paraibano. FUNCEP: 1990;
- IHGP, Boletim Informativo nº. 21. João Pessoa/PB: 1994;
- IHGP, Livro Memorial. Disponível em http://www.ihgp.net/memorial4.htm;
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