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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A cidade de Esperança está incluída nos destinos da Copa 2014.


Foto:Secom - PME

Dez municípios paraibanos estão incluídos entre os destinos turísticos da Copa do Mundo de 2014, apontados no estudo divulgado ontem pelo Ministério de Turismo. Eles entraram na lista por estarem distantes até três horas por via terrestre ou até duas horas por via aérea da cidade sede de Recife. Na rota dos que buscam sol, praia e esporte, na lista consta João Pessoa, Cabedelo, Lucena e Conde. Já na rota Cultural do Ministério do Turismo, as cidades indicadas foram Campina Grande, Ingá, Esperança, Pocinhos, Bananeiras e Guarabira.

De acordo com o ministério, o objetivo é incentivar o visitante a conhecer os atrativos localizados no entorno das sedes, aumentando o fluxo turístico, a distribuição de renda e a geração de emprego. No total, foram indicados 184 destinos em 21 estados. "Nossos estudos indicam que cada estrangeiro realizará uma média de três viagens pelo Brasil durante o mês da Copa do Mundo. Traçamos uma estratégia para intensificar o fluxo de deslocamentos, beneficiando o maior número de municípios e distribuindo melhor a geração de emprego e renda", antecipa o ministro do Turismo, Gastão Vieira, através de sua assessoria de comunicação.

O ministério estima que 600 mil estrangeiros e três milhões de brasileiros deverão circular pelo Brasil no mês da Copa, totalizando 7,8 milhões de viagens domésticas no período. O estudo começou há três meses, quando técnicos do Ministério do Turismo e do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) promoveram uma oficina de trabalho para definir a matriz de seleção dos destinos e produtos.
“Vamos ampliar o ganho do Brasil com o megaevento de 2014.

Queremos receber bem os turistas, apresentar nossos atrativos turísticos e incentivá-los a voltar ao País o mais brevemente possível", revelou Gastão Vieira.

Dos 88 municípios selecionados, 72 localizam-se num raio de 300 quilômetros das cidades-sede. Na Paraíba. a rota de Sol, Praia e Esporte está distante apenas 118 quilômetros de Recife (PE) e a Rota Cultural há 182 quilômetros da cidade-sede.

Os municípios selecionados, segundo o ministério, terão preferência na destinação de recursos e no destaque da promoção oficial. O investimento em campanhas e convênios para a promoção dos destinos turísticos deve ser neste ano próximo de R$ 151 milhões, mesmo valor investido em 2011.
Para a promoção internacional do turismo brasileiro, a expectativa é a de que a Embratur disponha de R$ 139 milhões, mesmo valor de 2010.


Fonte:JornaldaParaíba
http://jornaldaparaiba.com.br/noticia/73938_paraiba-tem-10-cidades-incluidas-nos-destinos-da-copa-2014

domingo, 8 de janeiro de 2012

Importância da educação para a humanidade


A Educação é o processo integral de formação humana, pois cada ser humano ao nascer, necessita receber uma nova condição para poder existir no mundo da cultura. Esse processo inclui a aquisição de produtos que fazem parte da herança civilizatória e que concorrem para que os limites da natureza sejam transpostos. Entre eles se colocam os conhecimentos racionais que promoveram o desenvolvimento científico e cultural da humanidade, e a consciência de que o ser humano é o próprio produtor das condições de reprodução de sua vida e das formas sociais de sua organização e devem ser orientadas pelos princípios da solidariedade, do reconhecimento do valor das individualidades, respeito às diferenças, e pela disciplina das vontades.
            Assim, podemos considerar que a educação é o cerne do desenvolvimento da pessoa humana e da sua vivência na sociedade. Nesse processo, o ser humano aprende os modelos vigentes na sociedade, que perpassam todas as instâncias da vida, como hábitos, costumes, crenças e valores. Segundo Libâneo (2003), a educação tem por objeto fazer do indivíduo um instrumento de felicidade, para si mesmo e para os seus semelhantes, porque a felicidade é coisa essencialmente subjetiva, que cada um aprecia a seu modo. Tal fórmula deixa, portanto, indeterminado o fim da educação, e por consequência à própria educação, que fica entregue ao arbítrio individual.
            O ser humano por não receber qualquer determinação por natureza pode construir o seu modo de vida tendo por base a liberdade da vontade, a autonomia para organizar os modos de existência e a responsabilidade pela direção de suas ações. Essa característica constitui o fundamento da formação do sujeito ético. Este deve ser o objetivo fundamental da Educação, ao qual deve ser submetida toda e qualquer prática educativa, aí incluídas as escolares. “O homem é a única criatura que precisa ser educada. Por educação entende-se o cuidado de sua infância (a conservação, o trato), a disciplina e a instrução com a formação”. [...] “O homem não pode tornar-se um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz” (KANT, 1996, pp. 11 e 15).
                Na medida em que vai se tornando o mais legítimo espaço na sociedade moderna para realizar a educação das crianças e dos adolescentes, a educação terá de se transformar para recepcionar essa função que lhe caberá por injunção social: a de ser, não apenas o lugar da escolarização, mas, sobretudo o da formação humana e o da formação do sujeito ético. “A educação é então uma atividade, uma prática mediante a qual buscamos aprender a praticar essa subjetividade e encontrar aí as referências para a nossa vida, para as nossas ações que constituem de fato nossa existência real” (SEVERINO, 2002, p. 186).
            Entendemos que a educação escolar não pode limitar-se a mera transmissão de conteúdos. É preciso rever seu papel perante a sociedade de modo a resgatar a sua verdadeira função social: a humanização do ser humano, para isso, é necessário o conhecimento e a prática dos valores humanos inerentes ao homem, de modo a ajudar cada ser na busca pelo conforto interior.  Nessa perspectiva, o ser humano precisa da educação, pois é ela que o faz humano: a educação o forma; ela o constitui como humano. Kant ressalta a ideia de se dar uma forma conveniente ao humano: “É entusiasmante pensar que a natureza humana será sempre melhor desenvolvida e aprimorada pela educação e que é possível chegar a dar aquela forma que em verdade convém à humanidade” (1996, p. 17).
                Por fim, a educação promove a formação humana, a qual torna o homem humano.

REFERÊNCIAS

KANT, I. Sobre a pedagogia. Trad. Francisco Cock Fontanella. Piracicaba, SP: Editora Unimep, 1996.

LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, Adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.

SEVERINO, A. J. A Filosofia da Educação no Brasil: esboço de uma trajetória. In: GHIRALDELLI Jr., Paulo (org.). O que é filosofia da educação? 3. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

Por Marilda Coelho da Silva